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NCC tem talento - Tânia Brinca

É atrás do microfone que a Tânia ganha vida. Quer dizer... Mais ou Menos. Mas é lá que dá vida ao seu podcast. Amante de comédia, já passou pela rádio e quer um dia aventurar-se pela televisão. Em conversa com o NCC, deu sugestões de podcasts e revelou várias dicas sobre todo o processo criativo, de planeamento e de operação do seu projeto, Mais ou Menos.



Quem é a Tânia Brinca? Quais são os teus hobbies, guilty pleasures e que planos tens para o futuro?


Que pergunta tão profunda ahaha. Nós somos sempre muita coisa e aos 21 é impossível sabermos tudo o que somos e tudo o que queremos. Acho que sou uma pessoa muito fácil – Netflix, filipinos e uma mantinha? Cenário perfeito. Depois, coisas que realmente importam: prefiro que me liguem a que me enviem mensagens, até porque vou demorar séculos a responder de certeza, gosto mais do Twitter que do Instagram, passo horas a ver trash tv e sou a maior no karaoke de Taylor Swift e Ana Malhoa. No fundo, neste momento, sou só uma miúda com muitos sonhos que ainda está a tentar perceber a melhor maneira de lá chegar. Sei que quero muito voltar à rádio, experimentar televisão e fazer formação em teatro e em comédia.


Como surgiu a ideia de criar o teu podcast, “Mais ou Menos"?


Durante a licenciatura, tive a oportunidade de estagiar numa rádio e, depois de um ano a aprender e a fazer trabalho de produção e locução, senti que, ainda que o estágio tivesse um fim e eu fosse sair da rádio, havia uma maneira da rádio não sair de mim. Criando o podcast, continuaria a produzir e a trabalhar em locução, com a vantagem de que teria uma liberdade incomparável por não estar associada a nenhum órgão de comunicação. A ideia concreta do conceito surgiu onde surgem muitas ideias – no banho – e tive a sorte de ter uma amiga com o mesmo gosto pela rádio que eu que, ainda que já não faça parte do projeto, foi uma peça fundamental para a concretização deste objetivo, a Margarida Martins.



Quais são os podcasts ou pessoas que mais te inspiram?


Gosto muito de podcasts, ouço imensos e acredito que acabamos sempre por tirar um bocadinho de cada conteúdo que consumimos. No topo da minha lista, estão podcasts de comédia como o Ask.tm do Pedro Teixeira da Mota, o Fuso, da Bumba na Fofinha, o Terapia de Casal, do Guilherme Fonseca e da Rita da Nova e, ultimamente, o Vozes de Burro, do nosso colega Cláudio Nogueira com dois amigos, que também está muito bem construído e tem muita graça. Fora da comédia, gosto muito também do Janela Aberta, do Miguel Luz, e do A Minha Vida Dava Um Filme, da Joana Miranda.



Como funciona o teu processo criativo na produção de cada episódio?


Depende dos episódios. Naqueles em que recebo convidados, que confesso que me dão um particular gozo quer a produzir quer a gravar, a produção começa na seleção das pessoas que quero convidar e na pesquisa sobre essa pessoa para perceber quais os assuntos que posso falar com ela que me darão uma boa história. Depois, é organizar os temas e pensar em algumas perguntas que possam orientar a conversa, se bem que, por norma, a conversa decorre de forma tão natural que acabo por nem usar o que preparei. Nos episódios que gravo sozinha, costumo ter ideias para temas ou em filmes/ séries que vejo, ou em conversas que tenho com os meus amigos. Depois de definir um tema, pesquiso sobre ele e aponto os pontos chave sobre os quais quero falar.



Quais são as tuas principais motivações para continuar a produzir conteúdo?


Pode parecer muito clichê, mas a verdade é que o facto de gostar muito de tudo o que envolve cada episódio ajuda muito. Dá muito trabalho mesmo, para meia hora de episódio estão envolvidas no mínimo 4, 5 horas de trabalho que incluem a produção, gravação, edição e ainda produção de conteúdos para o Instagram e, por isso, se não gostasse de todo o processo, era impossível. Além disso, não vou mentir, uma das maiores motivações é acompanhar a tendência de crescimento dos casos de sucesso dos conteúdos online e perceber que todo o trabalho de agora, no futuro, vai compensar, quanto mais não seja, por abrir oportunidades. Na verdade, é muito isso que sinto: com o podcast, estou a trabalhar para que surjam oportunidades futuras.



Quais os conhecimentos que adquiriste no curso e que te ajudaram na criação do “Mais ou Menos Podcast”?


No curso em si, diria que tudo o que envolve comunicação da marca, ou seja, tudo o que tem a ver com criar uma marca, lançá-la para o público e comunicá-la. Antes de o podcast ser anunciado, houve um momento de pausa e organização de qual seria a estratégia para que o primeiro episódio causasse um boom pelo menos nos círculos que quer eu, quer a Margarida conseguíssemos atingir nas redes sociais. Ou seja, basicamente foi fingir que estava a fazer um exame de Marketing. E acabou por correr muito bem, por isso, é como se a Professora Raquel Ribeiro nos tivesse passado. De resto, em termos técnicos, todos os conhecimentos vieram do estágio em rádio e, claro, de tutoriais do Youtube.



Ouve o podcast da Tânia no Spotify, iTunes, Breaker ou no Google Podcasts e segue a sua página do Instagram.


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